Quais os sentimentos e emoções que as festas de final de ano podem despertar em nós ?

 

O fim do ano se aproxima e, ao mesmo tempo em que planejamos com alegria e entusiasmo as festas do final do ano, percebemos nossas emoções mais afloradas neste período, não é verdade?

O Natal não é somente uma data. É uma época que desperta em nós um “estado de espírito”, o qual dura quase todo o mês de Dezembro – diferente para cada pessoa.

Nesta época, parece que ficamos mais sensíveis, generosos, solidários, diante de tantas celebrações, encontros e partilhas, além de vivenciarmos situações reflexivas e nostálgicas. Essas emoções independem das tradições particulares de cada família. Seja pela celebração do reencontro, pelo resgate de boas ou más lembranças, pela saudade de uma distância ou pela dor de uma ausência, o Natal costuma nos colocar em um estado mais sensível.

É um período de reflexões sobre nossos sucessos e sobre o que chamamos de fracassos. Dessa forma, é essa “faxina interna” que pode fazer com que os vazios fiquem mais latentes. Assim, pensamos em quem chegou e em quem partiu, nos encontros e nas despedidas. São nestes momentos em que as faltas são mais sentidas e, naturalmente, as emoções ficam mais à flor da pele.

Tudo que nos rodeia durante o período natalino remete a famílias reunidas, fartura à mesa, abraços, presentes, árvore enfeitada e intensa alegria. Mas nem sempre este é o nosso momento. Nem todo Natal é perfeito. E quando isso acontece, é natural sentir alguma angústia ou tristeza. Lembremos que nem tudo da realidade é o ideal que desejamos.

É muito importante permitir a nós mesmos viver essas emoções, caso elas surjam, sem perder de vista que se trata de uma sensação passageira. Ainda que o momento não seja bom, é bom lembrarmos que a vida tem seus altos e baixos – e que o Ano Novo, que já se aproxima, pode trazer oportunidades de vivermos dias melhores.

Não nos reprimamos. Expressemos os nossos sentimentos, mesmo que não achemos motivo aparente para nossa melancolia. Vamos procurar encurtar distâncias, se possível, mostrando nosso amor da forma como pudermos. Isso fará enorme diferença para as pessoas ao nosso lado, as quais, muitas vezes, também se encontram no momento mais sensível do ano, o qual pode ser compartilhado pela empatia e pela compaixão vivenciada. Assim: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade” Colossenses 3:12.

Além disso, vivenciamos um momento em que podemos ser solidários com o próximo e fazer diferença na vida de pessoas que nem mesmo conhecemos, mas que podem ser beneficiadas. “A atenção é o melhor presente que podemos dar ao outro.  Nossa capacidade de amar depende da qualidade da nossa atenção.”
— Don Laurence Freeman.

Quando temos atitudes de compaixão, promovemos um movimento de sair do nosso autocentramento e diminuímos o peso de nossos próprios problemas.  Consideramo-nos numa perspectiva de completude e podemos ajudar aos outros e a nós mesmos. Para tanto: “Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” Efésios 4:32.

 

REFERÊNCIAS:

https://psicoposts.com.br/

https://www.vittude.com/blog/compaixao-os-beneficios-de-desenvolver-um-olhar-compassivo-ao-outro

https://www.psicologajulianapintor.com.br/

*Texto revisado pela professora Vanessa Monzillo

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