Vinde a Mim!
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu os aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:28-30.
O texto acima nos eleva a patamares atos: Humildade, mansidão, aprendizado.
Nos coloca em confronto com nosso maior inimigo: o Ego!
O povo, na época de Cristo, andava oprimido, não possuíam vida em abundância, nem desfrutavam da paz que transcende o entendimento.
Eram prisioneiros dos ritos, da religiosidade.
O sistema religioso estava contaminado pelo vírus mais letal: Orgulho!
Segundo o historiador, Flávio Josefo, na época de Herodes haviam cerca de 6.000 Fariseus, cujo termo significa; “Os separados”.
Eles eram os representantes da Lei.
Os líderes eclesiásticos majoritários daquele tempo.
Porém, quando Jesus se reporta a eles as palavras são diametralmente opostas aquilo que eles, supostamente, eram os ícones.
Sepulcros caiados, raça de víboras, hipócritas, condutores cegos, etc.
Tais adjetivos não eram direcionados a uma pessoa em especifico, mas a todo o grupo. Seria algo como se, em nossos dias, alguém dissesse que os Pastores, os Bispos, os Apóstolos, são hipócritas, mentirosos, enganadores, condutores cegos, víboras…
A Palavra enaltece apenas dois desta classe: Nicodemos e José de Arimatéia.
Eles fizeram a diferença!
No entanto, se ponderarmos que foram apenas dois em mais de seis mil, isso nos remete a algo bastante preocupante…
Por outro lado, a classe de líderes espirituais da época fazia questão de tripudiar a Jesus, alegando que ele enganava o povo, que tinha parte com Belzebu, enfim, que Ele era mentiroso!
Parecia que Jesus estava na contra mão, que todos estavam certos, e Ele errado, pois a esmagadora maioria dos maiorais o rejeitava.
Se, na época de Cristo, existissem os tais “Congressos” de Batalha, Cura, Libertação, Proféticos, etc…
É bem provável que Jesus jamais seria cogitado a fazer parte deste grupo.
Hoje, posso afirmar sem medo de errar, que estamos novamente repetindo os mesmos erros do passado.
Apenas para sumariar o contexto: Jesus surge em um momento crítico, onde os preceitos de Deus haviam sido sufocados pela religiosidade, por ritos vazios, por corações altivos e gananciosos.
O povo, que se alimentava desta palavra contaminada, perece. Jesus expulsa mercadores do Templo!
Comércio, corrupção, orgulho. Uma sopa esplêndida para o diabo!
Ele nos entrega uma mensagem de restauração: amor, fé e esperança!
Com o avanço do calendário esta mensagem é corrompida, contaminada com o sincretismo romano. Surgem as bases da Igreja Católica.
O sistema avança, e cria seus monstros: Cruzadas, Inquisição.
Morte, destruição e roubos, são cometidos em nome de Deus…
Venda de indulgências… (era o perdão fora do sacramento), etc.
Lutero se levanta contra o sistema corrompido, e protesta!
Nasce a linha Protestante, que protestou contra os Dogmas da Igreja Católica.
Porém, hoje nós criamos novos Dogmas: rituais, liturgias, cargos, corrupção, roubo, mentiras…venda de objetos “ungidos”, venda da prosperidade, da cura, da libertação, dos segredos que somente poucos detêm o “conhecimento”.
O sistema é novamente contaminado.
Fracionando a soberania de Deus.
Afinal, há agora, outros deuses na terra que ostentam seus títulos pomposos: Líder, Apóstolo, Patriarca, Querubim Ungido…
Surgem novos Luciferes…
Novamente o povo perece: pastores saqueiam o rebanho, matam sonhos, destroem vidas…
Hoje a Igreja contaminada contamina as vidas, envenena as mentes com doutrinas humanas, doutrinas de demônios.
Qual a diferença entre o remédio e o veneno? A dosagem!
Quando, na pretensão de Curar, Libertar, exageramos na dose de ritos, palavras vazias, métodos humanos, doutrinas estranhas, envenenamos a quem queremos curar…
Criamos mais um grande monstro: a Culpa!
Quanto custa para se livrar deste peso? A Palavra aponta um caminho simples e direto: confessar o pecado, quebrantamento e deixar o pecado. (Prov.28:13)
No entanto, isso não basta para os falsos profetas, os mercadores da fé, os fariseus de nosso século. É preciso mais! Longas cerimonias, ritos complexos, sempre coroados com uma oferta generosa, pois sem ela, não se compra a paz para a culpa.
A Igreja contaminada, produz hoje mais vitimas do que o Satanismo.
E ainda me perguntam se os satanistas ainda invadem as Igrejas…
Eu entendo que atualmente eles vêm até as Igrejas para aprender conosco formas inovadoras de matar, roubar e destruir.
Pois temos produzido material farto ao inferno.
Pastores que apascentam a si mesmos…
Profetizam mentiras fazem o povo errar…condutores cegos!
Eu senti isso na pele! Quando pensava que tinha um amigo, um esteio. Na verdade eu tinha ao meu lado uma serpente que só queria sugar meu sangue, lucrar com minha vida. Isso se repetiu várias vezes ao longo de minha jornada.
“Por avareza farão de vos negócio com palavras fingidas…” II Pedro 2:3
“Mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo.” Salmo 55:13
Este era o inimigo de Davi…
Há poucos dias ouvi de um grande amigo: “Quer conhecer o homem? De a ele poder!”
É a área que mais temos que vigiar…o dia em que eu achar que sou algo…o Ministério acaba! Quem faz, capacita, zela, dá direção, discernimento é Deus!
Ser um vaso de honra é uma coisa. Manter-se limpo de toda contaminação é outra. É um “Banho” que temos que tomar todos os dias para nos purificar, se não…deixamos de exalar o perfume de cristo, e produzimos excremento…
Entretanto, isso não me fez esmorecer.
Continuo acreditando no amor verdadeiro, na honra, na dignidade, no caráter, nos valores que Cristo nos ensinou.
Acredito na vida, no perdão, na restauração.
Fiz uma escolha quando aceitei meu chamado.
Escolhi os Cravos!
Não bajulo homens, não adulo o pecado.
Por esta razão, acabo destoando quando divido o Altar com os profissionais da fé, com os que buscam os holofotes para si mesmos, buscando apenas enganar o povo miserável para se tornarem os milionários…
Detalhe: quando isso aconteceu, eu não tinha conhecimento dos bastidores como tenho hoje. Atualmente pondero, oro, e busco direção do Alto para aceitar cada convite que me é feito. Luz e trevas não se misturam.
Prosperidade, poder imediato, cura milagrosa, cujo único preço é o valor proposto mediante a coação pelo medo ou por uma obrigação que não encontra âncora na Palavra.
Cansei desta mediocridade. Sei não vou mudar o mundo, nem o sistema.
Mas quero estar na brecha pelas vidas, quero lutar pelos valores de Cristo.
Quero somar com o remanescente fiel!
Quero ser instrumento de fortalecimento das vidas enfraquecidas com as decepções do sistema religioso corrompido. Quero estender as mãos aos feridos em combate! Esta é a missão que o Pai nos deu: recolher os feridos nos campos de batalha. Cuidar deles, e recoloca-los nas fileiras de combate.
Deus me deu uma equipe muito especial. Meus discípulos tem aprendido que não há estrelas entre nós, só Jesus deve brilhar! O rebanho que o Pai nos confiou tem aprendido as leis do amor, da fé, da humildade, da esperança, da gratidão, do zelo com as coisas do Reino.
A Visão que o Pai me deu sobre Igreja é pautada nas vidas.
Este conceito foi formulado ao longo de meus 20 anos de conversão e 14 atuando efetivamente no Ministério. Além dos 4 anos de preparo para tal.
A Igreja não deve ser um fim em si mesma, mas um meio para atingir um fim, ou seja, restaurar vidas. O maior patrimônio que temos não são os Templos, os bens materiais, mas as vidas! Sem elas tudo perde o propósito.
Certa vez ouvi um discurso de um Pastor que dizia:“Hoje aprendemos que devemos investir em vidas e não em tijolos. Temos que edificar vidas, mais do que erguer paredes.” Posso fazer hoje, minhas estas palavras.
Davi comeu do pão da proposição, que era algo sagrado.
Deus fulminaria qualquer um que agisse de forma leviana.
Somente os Sacerdotes da linhagem de Arão poderiam comê-lo.
Eram trocados todas as sextas feiras. (I Samuel 21:1-9)
Eram 12 e não levavam fermento em sua fórmula, elaborados com farinha da melhor qualidade.
Mas, Davi, embora tenha inclusive mentido, para ter o que comer, a Palavra não o condena. Pois a vida esta acima dos ritos! Ele precisava de mantimento!
As ovelhas têm necessidades; materiais, espirituais, emocionais, etc.
É função da Igreja procurar suprir este rebanho faminto, ferido, perdido.
Porém, para que haja mantimento na Casa do Senhor, é preciso que o Espirito Santo mova os corações para as ofertas voluntárias. Jamais impostas, coagidas ou com esteio no medo. Tudo para Deus deve ter como premissa, o amor.
Assim agindo, a Casa do Senhor terá mantimentos para suprir os Sacerdotes, e estes ao povo. O Sacerdote precisa ser amparado pela Igreja, no sentido de que suas necessidades básicas sejam sanadas.
Não estou falando em usar o dinheiro da Igreja para comprar um jatinho, uma mansão na Flórida, ou custear despesas desnecessárias e perdulárias.
Um grande amigo, e filho espiritual, que tem origem Africana, me disse certa vez que em seu país, o Sacerdote é visto como um pai espiritual, devendo ser honrado, respeitado e amado.
Pois, se faltar comida para ele, a mensagem ficará opaca…
Se faltar remédios para o filho doente, a mensagem será turva…
Se ele tiver a conta de luz, ou água cortadas por falta de provisão, a mensagem que ele entregará no Altar não terá mesmo brilho.
Portanto, é importante entender a Igreja como um todo.
O que semeia as coisas espirituais pode colher as materiais.
É justo e lícito! Sem abusos que infelizmente testemunhamos, claro.
Paulo não queria ser peso para a Igreja.
Mas, recebia e agradecia pelas ofertas voluntárias que chegavam a ele.
Sou contra a corrente de pensamento que ampara um conselho, por exemplo.
Há conselhos para aprovar a cor da parede, para definir a adoração que será entoada, para eleger líderes, para destituir líderes, para aprovar a compra de uma cadeira, etc. É preciso liberdade para o Espirito Santo agir.
A autoridade dos Apóstolos eram majoritárias, pois se reportavam a Deus sobre as vidas que estavam debaixo de sua alçada. Não havia conselho, para eleger alguém. O povo podia até indicar um diácono, por exemplo.
Mas, a palavra final sempre estava sujeita a aprovação dos Apóstolos.
Este é o modelo de Igreja que devemos nos espelhar.
Respeito outras formas doutrinárias de interpretar as escrituras, porém é este o fundamento que o Pai colocou em meu coração como líder do Ministério Guerreiros da Luz.
Não podemos engessar o mover de Deus.
Por isso, se Deus me disser que algum líder do ministério que eu respondo estiver passando por necessidades, vamos estender a ele as mãos. Sem que para isso precise do aval de algum conselho humano.
Se algum de nossos membros estiver passando por necessidades, vamos ajuda-lo de forma prática também. Desde que haja recursos disponíveis para tal.
Isso é Igreja! Uns pelos outros! Lado a lado, ombro a ombro.
Um exército não abandona os feridos no campo de Batalha!
Estamos aqui para servir! Com tudo o que temos e tudo o que somos.
Se eu tiver que escolher entre comprar um terreno para construir um Templo ou auxiliar uma família que esta entre nós, passando por privações, evidente que vou drenar os recursos para esta família.
A Igreja primitiva agia assim…
Temos que rever nossos valores e dar prioridade ao prioritário: as vidas!
E me incluo neste rol.
Jesus, quando estava no Getsêmani, estava abatido, angustiado…
“E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia” Lc 22:43
Jesus no deserto, quando passou por privações, lutas, fome…
“…eis que chegaram os anjos, e o serviam.” Mateus 4:11
Nos momentos de abatimento, precisamos ser acolhidos, fortalecidos, servidos…
Isso é Igreja! Que ajuda, soma, edifica, investe, cuida!
Nossas ovelhas têm aprendido a servir: fazendo um café, ajudando a carregar os equipamentos de som, servindo a Ceia, recebendo os visitantes, ajudando uns aos outros…
Lamentavelmente, o nosso Pastor Clayton Oliveira a quem treinei, aconselhei, preparei, acreditei, incentivei e ungi para estar pastoreando nosso rebanho na segunda quinzena de dezembro de 2011, me sinalizou, depois de dois meses ocupando o cargo, que discorda desta visão de Igreja…
Coisa que até o momento de sua consagração mostrava ser plenamente a favor dos caminhos e direções que o Pai me concedeu em 20 anos de conversão, 14 de Ministério, tendo abarcado a experiência de ter visitado mais de 1.000 Igrejas por todo o Brasil escrito mais de uma dezena de livros, elaborado Dois Seminários sobre Batalha Espiritual, um de Cura e Libertação, outro de Missões, outro de Escatologia, com 10 horas de carga horária cada um.
Além de mais dois Cursos: um extensivo de Batalha Espiritual com duração de 14 semanas e um intensivo na mesma pauta compactado em 10 horas.
Não tenho dúvidas de que a experiência prática de combate é que faz o soldado. Foram necessários anos de bagagem para emoldurar e enraizar estes valores.
“Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” Amós 3:3
Pedro a Paulo tiveram suas divergências, e isso impossibilitou que eles continuassem a jornada juntos…
Porem, Deus continuou a usa-los.
Cada qual segundo o Seu propósito.
Eu, particularmente, vejo esta delicada situação como apenas um tempo que precisa ser dado para que a unção atinja sua maturidade.
Nestes momentos minha fé e perseverança são provadas.
Novamente…
Davi foi ungido Rei. Mas esperou cerca de 8 anos para ver a promessa ser cumprida. Ele precisava passar pela caverna, para ser lapidado por Deus!
O Profeta Samuel, ungiu tanto a Saul, como Davi. Cada um escolheu seu caminho e traçou seu destino. O Profeta fez sua parte. Deus fez a parte Dele.
Cada um de nós tem a responsabilidade de fazer a sua parte a fim de colhermos os frutos da obediência ou da rebeldia: maldição ou benção; vida ou morte; vitória ou derrota!
Creio que o Pr. Clayton é como Davi.
Só precisa de tempo para que a unção amadureça e floresça.
Por esta razão, e debaixo de uma direção do Senhor (com anuência de nosso grupo de intercessão composto de 17 pessoas e os demais membros desta equipe), afastamos temporariamente o Pr. Clayton Oliveira de todas as funções ministeriais que estão sob nossa cobertura e responsabilidade como: Ministrar em nossos Cultos, aconselhar, ministrar Seminários, Cursos, etc.
É tempo de ouvir. Tempo de caverna.
Tempo de rever conceitos, preceitos e valores.
Tempo de acumular experiência interna.
Amo a vida deste homem, de sua esposa e seus filhos.
Confiei a ele a entrar em minha casa, a comer em minha mesa.
Mas, tenho muito zelo pelas coisas do Senhor. Sem aquiescência mútua não há com trilhar o caminho de pedras azuis…
Peço perdão aos irmãos, pois eu errei em delegar a ele poderes amplos.
Ele, da mesma forma entendeu que também errou em não ter me sinalizado antes que discordava de alguns pontos que são alicerces deste Ministério. A final, foram mais de 2 anos caminhando juntos antes de nomeá-lo pastor.
Tudo tem seu tempo. Confesso que me precipitei, não em ungi-lo, mas em dar a ele responsabilidades que ele, no momento, não pode carregar.
Devia esta satisfação aos irmãos.
Tal medida terá inicio no dia 04 de março de 2012 –domingo. E se estenderá por tempo indeterminado até que Deus nos de a direção certa a tomar.
No mais destaco que devemos continuar a ama-los, respeitá-los e honra-los.
Pois aceitaram com humildade a disciplina em amor que lhes foi imputada.
Tal atitude merece toda nossa reverência no sentido de enaltecer quem se sujeita a liderança e arca com responsabilidade pelos seus atos. Algo raro hoje em dia. O que torna este gesto muito nobre.
Quanto a mim, fui banido, felizmente, da “Máfia Gospel”. Que engana, mente, profetiza vaidade, adivinha mentira. Lamentavelmente muitos de meus referenciais humanos tombaram. Caíram na cova do orgulho, da prepotência, da soberba.
Quem ainda esta em pé que vigie para que não caia!
Tenho como meta, não repetir os erros que cometeram comigo.
Não quero replicar as falhas que tenho visto em muitas Igrejas que foram contaminadas com doutrinas humanas ou de demônios.
Minha lealdade aos que me cercam, não esta estribada em interesses financeiros, ou em modular o discurso para manter a política em prol de uma união de fachada. Que visa exclusivamente interesses pessoais.
Já me propuseram que eu mudasse meu discurso, que entrasse em sintonia com a maioria, para promover uma blindagem sobre aqueles que fazem da fé, um mero negócio. Pois se assim fizesse não haveria opositores, levando os observadores a inferência de que a pauta esta certa.
“Esta é a visão para o Brasil!!!! Assim que tem que ser, pois há uma massa homogênea que proclama a mesma vertente. Logo, é a expressão da verdade!”
A mentira contada várias vezes, ganha a credencial de “verdade”…
Bastava um “sim”, meu. Para estar novamente nos palcos marcados. Para figurar novamente entre os “querubins”. Para ter a porcentagem de lucro sobre os eventos de massa que usam da neurolingüística para hipnotizar os fracos e os levarem a escravidão do medo.
Minha resposta foi um “Não”!
Jesus não acalentou o pecado. Não fez negócio com os fariseus.
Viveu, morreu e ressuscitou em nome da verdade que liberta.
Aceitei os cravos.
Aceitei a porta estreita.
Passo por lutas, sim. Muitas!
Quase todos os dias…
Jesus, que enxuga nossas lágrimas, chorou…
Jesus que intercede por nós, pediu oração para seus discípulos…
Jesus que nos liberta, foi preso!
Jesus que nos dá um fardo leve precisou de ajuda para carregar sua cruz…
Aprendi que não é errado chorar.
Não é errado expor fraquezas.
Não é errado precisar de ajuda em certos momentos para carregar a cruz…
Porém, posso com muito orgulho, dizer ao meu filho: Não venha vergonha de ser honesto, correto, íntegro. Passe pelo vale, atravesse os desertos, suporte as privações, vença as tentações! Este caminho estreito o levará a águas tranquilas, a pastos verdes. Ao caminho de pedras azuis…(uma visão que Deus me deu do caminho que leva a Sala do Trono – descrito em nosso livro “Voz do que Clama no Deserto”).
Vale a pena trilhar esta jornada.
Se cair, levante!
Se tiver decepções, chore!
Se doer, grite!
Mas, nunca deixe de louvar a Deus!
Faço estas palavras que deixei ao meu filho para cada um de vocês.
Não desistam!
Deus os levará para as águas tranquilas…
“Obs: Depois da conversa que tivemos com o Pr. Clayton e sua esposa no dia 29 de fevereiro, quarta feira, e termos publicado nossa carta de Março 2012.
Tendo definido que, a partir do dia 04 de março de 2012 o Pr. Clayton ficaria afastado temporariamente de suas funções ministeriais em virtude de discordar de pontos que são pilares deste Minstério. O mesmo se apresentou em nosso Culto no dia 04 de Março e nos entregou sua carta de desligamento, fundamentada no texto de Atos 15:36-41, onde narra a contenda ministerial entre Paulo e Barnabé e a separação destes.
Portanto, fica público que o Pr. Clayton Oliveira não pertence mais a este Ministério. Saiu com nossa benção, e benção de toda a Igreja. Não há nada que o desabone como líder ou o amigo, que continua sendo.
Apenas são caminhos diferentes que se seguem para anunciar as boas novas.
Saliento que, Paulo e Barnabé, embora tenham seguido caminhos diferentes, nunca houve entre eles palavras depreciativas proferidas ou ao outro.
Ao contrário, vemos Paulo, inclusive tecendo comentários que enaltecem as virtudes de Barnabé como no texto de I Cor 9:3-14 onde Paulo defende que; os que aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.
Bem como o texto de Gálatas 2:9.
Desejamos ao Pr Clayton que, tudo o que ele aprendeu conosco possa ser usado para engrandecer o nome de Cristo e fortalecer a Igreja.
Que o Senhor o abençoe e o guarde.”
Obs 2: Hoje dia 10 de março de 2012, fui impactado com uma notícia que não encontro adjetivos para definir, e que muito me entristeceu. Chegou a mim, e temos plena certeza da expressão da verdade deste lamentável fato, que o então “amigo” , Pr. Clayton Oliveira a quem recebi com todo amor em minha casa, que aconselhei, orientei, treinei, ofertei, incentivei, acreditei, indiquei, ungi, viajou comigo, dividiu o Altar comigo, entreguei todo material que garimpei em 14 anos de Ministério abarcando nossos Seminários; e que ele, a partir do segundo semestre de 2012, iria assumir com nossa benção. Verbalizou palavras de baixo calão e depreciativas a respeito de minha esposa, dirigindo-se a ela de forma pejorativa destacando seu “defeitos físicos”, bem como maculou a imagem de meu filho, de apenas 9 anos de idade, dizendo ele ser “educado demais”, na conotação de julgar a sua masculinidade.
Quanto a mim, para minha grande surpresa, virei um “vigarista”. Satirizou o fato de ir na minha casa e ter presenciado minha geladeira vazia por muitas vezes. Isso anterior a ele ter se manifestado com opiniões contrárias a respeito de nossa visão de Igreja. O que, em três anos de amizade, e dois de discipulado, nunca manifestou nada contrário. Sempre acatando com humildade e respeito nossas posições e nos dando todo apoio nelas. Em apenas dois meses de ungido Pastor por mim, estas opiniões mudaram. O que revelou aquilo que estava oculto no coração. Usou até um termo chulo, dizendo que quando eu partisse daqui para a Itália ele deixaria de ser um “Zé Ruela” e seria o “Cara”! Vejo Deus me livrando mais uma vez de armadilhas.
Outros detalhes, vou omitir em respeito aos filhos dele e a sua família, coisa que ele não teve com a minha. Espero que o Senhor tenha misericórdia desta vida. Aprendi mais uma lição. E vejo, mais uma vez, a Mão de Deus sobre minha família e Ministério. Deixo para meditação Provérbios 12:1. E reitero que, no momento, embora tenha saído com nossa benção o Pr. Clayton não se encontra apto a representar o Corpo de Cristo em funções Ministeriais. É meu dever e responsabilidade com o Reino, e pelo compromisso com a verdade que venho expor esta constrangedora situação aos nossos amigos e irmãos.
Escritor e conferencista, Daniel Mastral publicou seu primeiro livro em 2000, intitulado Filho do Fogo – o descortinar da alta magia, que ganhou o grande público. Ganhador do Prêmio Areté pela obra Voz do que Clama no Deserto e, até o momento, escreveu mais de 14 títulos.